sábado, 8 de abril de 2017

Capítulo Sessenta

Capítulo 60 – Plano de Ataque



Uma reunião tinha lugar a bordo de uma nave de batalha de Shevat onde Fei, seus amigos, os Sábios de Shevat e a Rainha Zephyr tentavam decidir como poderiam enfrentar a arca de Deus, Merkava.
_ ... Então, se destruirmos aquela coisa Zohar, vai estar tudo acabado, certo? – perguntou Bart, e Citan confirmou.
_ Sim. A fonte de nossos poderes ether e a fonte de energia para os geradores que fazem nossos Gears funcionarem, tudo vem do ‘Modificador Zohar’, o motor que pode controlar qualquer evento potencial. Se nós o destruirmos, Deus e os anjos – Seraph – ... Serão todos desativados. E então, também deveremos ser capazes de libertar Elly, que ficou conectada ao sistema como ‘Miang’. Certo Fei?
_ Isso. É o que a ‘Onda Existência’ me disse.
_ Mas então, há a conseqüência – Citan ponderou – Isso também deve significar que não seremos mais capazes de usar nossos Gears ou poderes ether.
_ Aliás, o que são aqueles anjos – Seraph – afinal de contas? – interrompeu Rico – Aquela aparência esquisita, como se faltasse alguma coisa... Como se não fossem nem seres vivos nem meras armas...
_ Zohar sente a consciência humana e encarna os Seraphs.
_ ‘Consciência humana’? – Billy perguntou, e Citan continuou a explicar:
_ O próprio Zohar envolve o princípio da incerteza. A percepção do observador de Zohar determina a entidade em que ele de fato vai se tornar. Em outras palavras, eu acredito que aqueles anjos são as encarnações dos espíritos das pessoas... As pessoas que foram absorvidas por Deus para se tornarem peças dele.
_ Então – perguntou Bart, de cabeça baixa e braços cruzados – que mérito há pra eles em eliminar toda a civilização?
_ É alguma espécie de ódio pelos humanos que sobreviveram? – sugeriu Maria, e Citan meneou a cabeça.
_ Claro que não. As pessoas que foram criadas e assimiladas como peças para Deus não teriam tais intenções. Tente lembrar-se do que Elly, quando se tornou Miang, disse.
_ ‘As criações de deus algum dia serão um empecilho’ – citou Fei – ‘É por isso que devem ser eliminados...’
_ Sim, é por isso que Merkava está sendo usada para começar a destruição. Mas... Deus não está seguindo o seu programa de exterminar toda a civilização... Os Seraphs, que são armas de interface terminal de Deus, estão usando seus corpos compostos de nanomáquinas para absorver quantidades imensas de pessoas, pouco importando que estejam vivos ou mortos. Não está discriminando entre as pessoas mutantes e não-mutantes. Isso é altamente peculiar, o fato de que as pessoas que deveriam ser destruídas estejam sendo tomadas também... Isso é o oposto absoluto do que ele deveria estar fazendo.
_ Talvez não haja peças suficientes – sugeriu Fei, mas Citan novamente menou a cabeça.
_ É improvável. Além daqueles corpos que eram destinados a ser peças para ele, Deus, que já adquiriu as habilidades das nanomáquinas e pode usar praticamente qualquer material para construir seu corpo. É óbvio, ele tem outras intenções em mente.
_ Tais intenções – ele ponderou de olhos baixos – Krelian chamou Deus ‘a mãe’. Se Deus é a mãe, então tais motivos estão vindo da Grande Mãe. Impedir o crescimento do filho, envolvê-lo, trazendo a criança de volta ao útero para se tornar um com ela. Esse é o seu motivo. Embora tal programa não existisse em sua estrutura de origem. Provavelmente, lhe foi dada essa vontade incomum por mais alguém. Ou por Elly, que foi mesclada a Deus, ou...
_ Seja como for – cortou Fei – não muda o fato de que nós temos que lutar, sejam quais foram as intenções deles. O problema é como supostamente vamos lidar com a situação. Acha que podemos fazê-lo em nosso estado atual?
_ Esta nave secreta de batalha, Excalibur, também tomará parte do confronto final – disse Zephyr – Adicionalmente, o potencial militar de todas as forças da superfície se reunirá aqui.
_ Mesmo que possamos reunir uma força imensa – Bart deu de ombros – ainda temos o problema do armamento principal da Merkava. Precisamos saber como derrubar aquilo. Enquanto não o fizermos...
_ O canhão de alcance ultra longo da Merkava tem a habilidade de vaporizar qualquer substância – concordou Citan – E além disso, eles têm uma barreira em volta de seu perímetro, o que nulifica todos os ataques.
_ Nós lutamos contra Merkava muitas vezes para tentar impedir seus inúmeros massacres – Zephyr comentou – No entanto, não conseguimos sequer nos aproximar. Assim sendo, tivemos que nos retirar todas as vezes.
Houve um instante de silêncio, e Fei bateu na parede atrás de si de frustração.
_ Maldição! Não importa o quanto queiramos salvar Elly; se não conseguimos penetrar na Merkava, é inútil.
_ A se acrescentar a isso, há o problema daqueles  Seraphs – lembrou Sigurd – Eles funcionam como as armas de interface terminal para defesa de proximidade. Posso dizer tranquilamente que seu poder de ataque é equivalente ao da classe dos Omnigears.
_ Eles têm até a habilidade regenerativa, devido às nanomáquinas – Bart murmurou, concordando.
_ Não se preocupem com isso.
Todos se voltaram para Taura, surpresos em ver um sorriso no rosto do velho sábio.
_ Fui capaz de obter alguns dados de Xenogears... Entendem, Xenogears evoluiu mutagenicamente devido ao seu contato com Zohar. Usando esses dados, todos os seus novos Gears devem ficar completos em breve. Adicionalmente, todas as outras armas e blindagens estão sendo modificados para implementar a ‘Função de Desmonte’.
_ ‘Função de... Desmonte’? – perguntou Billy.
_ Em contraste aos nanomontadores, que criam matéria para reparos, os desmontadores têm a habilidade de desmontar ou destruir matéria. Eles podem até mesmo desativar a habilidade restauradora das nanomáquinas, desativando seus programas de reparo. Isso deve ser suficientemente efetivo mesmo contra os Seraphs de Deus.
_ Tudo bem, mesmo que consigamos lidar com os anjos – Fei perguntou – exatamente como vamos lidar com aquela Merkava? Não conseguimos chegar perto da coisa...
_ Não existe algo como uma ‘defesa perfeita’ – objetou Citan – Existe um meio. Olhem todos aqui.
Um globo holográfico formou-se em meio a todos, e eles se aproximaram para examinar o que parecia um gráfico tridimensional da estrutura triangular que era a torre do canhão principal sobre a Merkava, enquanto Citan explicava:
“A arma principal da Merkava requer um intervalo de 1.2 segundos para recarregar devido à sua tremenda saída de energia. Quanto ao disparo, embora seja apenas seccional, haverá uma porção da barreira que será aberta. Há um atraso de 1.87 segundos antes que a barreira se reforme naquela área. Se pudermos usar essa janela de tempo para marcar o alvo e destruir aquele canhão, será possível nos aproximarmos. Se pudermos chegar perto o bastante, podemos atravessar com correção espacial-gravitacional.”
_ Bem, essa é a idéia por alto.
_ Infelizmente, não temos um canhão de tão longo alcance – lamentou Sigurd – que consiga marcar um alvo num intervalo de tempo tão breve.
_ Então, o que estão dizendo é que só precisamos silenciar aquele canhão imbecil, certo?
Todos se voltaram para Bart, surpresos com seu tom de voz animado. E uma vez que ele tinha exposto sua idéia, a surpresa foi ainda maior.
_ ... Você quer ir direto pra cima da Merkava?!
_ Ora vamos, está sendo descuidado de novo! – bronqueou Billy – Isso é suicídio!
_ Não, escutem – Bart acenou – Não vamos simplesmente correr pra cima dela. A Yggdrasil IV e essa Excalibur também estão equipadas com barreiras. É isso o que vamos usar. Embora por pouco tempo, nós podemos resistir a um impacto direto do canhão principal da Merkava. Daí, podemos nos aproximar e ficar de olho naquela parte da barreira, pra fazer ela cair, e então destruímos o canhão.
Silêncio seguiu-se às palavras de Bart. Um plano ousado e impetuoso, exatamente como algo que deveria vir dele, e embora fizesse algum sentido, ainda deixava espaço para muitas dúvidas.
_ Quanto tempo nossa barreira vai durar? – perguntou Fei, e Bart cruzou os braços e baixou a cabeça, parecendo ponderar.
_ Uns vinte segundos.
_ Só isso? Não faria diferença o quanto podemos ser rápidos. Nesse limite de tempo, vamos ficar sem uma barreira antes de conseguirmos entrar em alcance de tiro. E esses números só são válidos se o gerador estiver a plena carga, certo? Só se pode alcançar essa média se sacrificarmos toda a saída e propulsão secundários.
_ Eu não tô sugerindo que saiamos de frente, cuspindo fogo, sabendo que vamos perder – Bart replicou novamente – Nós vamos por uma tampa física em cima dele, diretamente!!
A dúvida era óbvia nos semblantes de todos, que até então estavam assistindo à discussão de Fei e Bart como a uma partida de tênis, e viram o pirata sorrir.
_ Como você disse, a barreira da Yggdrasil IV ou da Excalibur não podem defender por tempo suficiente contra o ataque da Merkava. Pelo menos, não com um gerador...
_ Significando que...? – Billy perguntou, e Bart concluiu o raciocínio.
_ Significando que podemos nos defender contra a Merkava com o dobro do tempo, quarenta segundos, se acoplarmos os dois geradores um no outro. Dessa forma, podemos conseguir alcançar o coração da Merkava.
Mais silêncio. Era curioso como, de uma idéia totalmente sem sentido, o plano de Bart começava a tomar a forma de algo prático e funcional. Enquanto as expressões de todos começavam a aceitar a idéia, Maison perguntou:
_ Então, quanto à propulsão...?
_ Calma, só me escuta. É isso o que vamos fazer...
Apressadamente colocando dados no computador holográfico, Bart surgiu com uma mostra tridimensional da nave em que estavam e do Gear Superdimensional Yggdrasil IV enquanto explicava:
“Primeiro nós transformamos minha Yggdrasil no modo de ataque pesado, e montamos ele na Excalibur, pra podermos conectar os geradores. Fazendo isso, podemos reduzir o uso de energia apenas apoiando ele no casco da nave, e gerando a barreira. Isso vai permitir que a maior parte da energia seja voltada pra a geração da barreira”
Um segundo holograma mostrou um cone formado diante da Excalibur e da Yggdrasil, e a explicação continuou:
“Depois, mudamos a barreira totalmente pra dianteira e focalizamos ela pra um único ponto onde o canhão principal deles vai fazer seu ataque”
“Agora, quanto ao movimento. Primeiro que tudo, desenvolvemos uma barreira ativando o gerador da Excalibur à força máxima. Pra propulsão nessa hora, vamos instalar na Yggdrasil aqueles foguetes gigantescos que pegamos nas ruínas do Dispersor em Massa.”
A holografia mudou, agora mostrando o Gear gigante de Bart com um míssil em cada uma das mãos, e a barreira projetada diante da nave.
“Quando a barreira da Excalibur expirar, vamos usar o gerador da Yggdrasil IV pra desenvolver uma barreira. Daí, também desligamos os foguetes sólidos e mudamos a Excalibur pra vôo convencional”
Mais uma mudança. Desta vez, o diagrama mostrava a torre de tiro triangular da Merkava, com a Excalibur a pouca distância e a Yggdrasil IV de pé sobre o canhão.
“Usando esse método, podemos ir direto pra cara da Merkava. Depois que ela atirar, vai ficar indefesa. Durante esse tempo, vamos tapar a saída do canhão da Merkava com o aríete frontal da Excalibur. Até aí, devemos ter 0.67 segundos...”
O último diagrama apareceu, mostrando uma sutil mudança. Um feixe de energia partia da Excalibur e a Yggdrasil estava no centro do ponto de impacto.
“Com um tiro dos canhões da Excalibur, vamos destruir o gerador escravo da Yggdrasil IV e assim incapacitamos a Merkava de uma vez. E então... nós entramos!”
Desligando o projetor holográfico, Bart sorriu para todos, obviamente impressionados. O plano era bom, apesar dos detalhes.
_ ... Basicamente, esse é o plano. A combinação das barreiras das duas naves... cair matando em cima da Merkava... O tempo pra o tiro dos canhões da Excalibur... Tudo vai ser crucial. Basta errar um desses passos e as conseqüências vão ser tremendas. Assim, vai ser necessário fazer as duas tripulações estarem em sincronia uma com a outra. Por isso, eu gostaria de colocar o Sig no comando da Excalibur.
_ ... Não tenho reservas quanto a isso – Sigurd respondeu, acenando com a cabeça solenemente diante do olhar de Bart, que então se voltou para Zephyr.
_ O que diz, Rainha? Pode nos emprestar sua nave de batalha?
_ Já que não parece haver outra alternativa, façamos como diz. Por favor, use-a como achar adequado.
_ Mas não estamos cortando um pouco rente demais...? – Citan questionou, parecendo preocupado – Quando calcular o tempo de chegada e o tempo de geração da barreira, vai entender do que estou falando! Um erro mínimo nos colocará numa situação em que podemos ficar sem energia para a barreira antes da nossa chegada.
_ E também, estaremos devotando ambos geradores a manter as barreiras ativas – lembrou Sigurd – Isso não vai nos deixar sem defesas de perímetro? Não teremos a menor chance se depararmos com os anjos Seraph no caminho para Merkava.
_ Nós vamos mantê-los afastados – Fei adiantou-se, acenando com confiança para Bart. O plano era muito arriscado, mas também brilhante. Bart estava se propondo a ficar diretamente sob o fogo do canhão da Merkava para levar a invasão a cabo; ele ajudaria como pudesse.
_ Podem contar conosco! Vocês apenas se concentrem em derrubar aquele canhão principal.
_ Valeu – Bart sorriu – Contamos com vocês, então.
_ Tudo bem, todo o resto já foi resolvido, de um jeito ou de outro – Fei dirigiu-se a todos – Esse é o único lugar que restou. Essa vai realmente ser a ‘batalha final’.


<Fei>

Nós partimos para silenciar a arca de deus, ‘Merkava’, que era a epítome do poder ofensivo e defensivo... e então íamos irromper para dentro dela...

Nós iniciamos a operação para destruir ‘Zohar’.


No dia seguinte, de trás de uma cordilheira próxima, a Excalibur surgiu com o Gear Superdimensional Yggdrasil IV de pé sobre sua proa, carregando um míssil gigantesco do Dispersor em Massa em cada uma das mãos, e conforme o plano de Bart, a propulsão em vôo era provida apenas por eles.
Com a aproximação do objeto estranho, a torre de tiro da Merkava girou e travou o alvo, enquanto suas inúmeras células de projeção iluminaram-se antes de enviar um feixe poderoso de energia que engoliu o alvo com seu poder...
... mas a barreira da Excalibur, como Bart antecipara, resistiu ao impacto e a força propulsora dos foguetes continuou a impulsioná-los adiante, cada vez mais próximos do objetivo.
Quase na metade da trajetória, a Yggdrasil soltou seus foguetes e ativou sua própria barreira, enquanto a Excalibur mudava para vôo convencional, agora protegida da descarga de energia pelo poder do Gear gigantesco de Bart.
Seguindo sempre adiante, eles penetraram no limite da barreira invencível da Merkava ao mesmo tempo em que o disparo do canhão principal cessou. O aríete de proa da Excalibur destacou-se e Yggdrasil IV saltou, impulsionado adiante pelos jatos em suas costas, empunhando o aríete como uma espada longa. E antes que o canhão fosse reativado, suas células projetoras de energia foram atravessadas pelo golpe da Yggdrasil.
E o novo Andvari de Bart, pilotando o Gear Superdimensional através da ponte de comando montada em sua cabeça, moveu o timão externo e destacou-se de seu posto, dando o sinal para que os canhões principais da Excalibur alvejassem o gerador escravo da Yggdrasil IV com tal poder que o imenso Gear foi atravessado de um lado a outro, e foi tal visão que ficou congelada por um momento no olhar de Bart Fatima antes da explosão.
_ Missão cumprida, Yggdrasil – ele murmurou, lamentando que não pudesse ser de outro modo – Bom trabalho.
De repente, ouviu o sinal de alarme a bordo da cabine de comando e viu o motivo. A detonação do canhão principal da Merkava foi seguida de uma nova explosão, enquanto chamas alastraram-se por toda a extensão da arca de deus, visíveis do exterior por cada ponto exposto de sua estrutura. A voz de Fei, ouvida pelos comunicadores da ponte de comando da Yggdrasil III veio num murmúrio:
_ Não pode ser!
_ Uma explosão secundária...?! – perguntou Billy, em meio às luzes e sirenes de alerta, e Citan levou a mão à cabeça.
_ Oh não! Eu deveria ter sabido. Que erro de cálculo!! A explosão foi grande demais. Ela reagiu com o condensador principal logo abaixo do canhão principal e induziu uma explosão secundária... Como pude ser tão estúpido!?
_ Peraí – veio a voz de Bart pelo comunicador – Tá dizendo que nós exageramos!?
_ Por que não percebi isso antes?! – Citan meneou a cabeça, desconsolado – Isso significa... que podemos ter... oh não, Elly...!
_ Ah... Minha nossa... – Fei murmurou – Elly...!!
Um novo som, profundo e forte, se fez ouvir por toda a volta, levando todos os tripulantes a olharem em volta, assustados, e Billy perguntou:
_ O q-quê?! O que foi dessa vez?
_ Ô Citan! – Bart chamou novamente – O que mais vai acontecer?!
_ Algo está acontecendo no interior da Merkava – Citan observou pelo monitor – O que poderia ser...?!
Lá embaixo, a estrutura em chamas da Merkava subitamente rompeu-se de dentro para fora, enquanto o que parecia uma montanha metálica brotou dos destroços, continuando a desdobrar-se para o alto e para os lados, assumindo uma forma peculiar, semelhante a antenas, ou asas. E um projetor de energia de alguma espécie formou-se diante da estrutura, emitindo uma forte radiação.
E uma onda de energia espalhou-se por toda a volta num raio amplo, recobrindo o terreno à sua volta instantaneamente com uma espessa camada de metal opaco, e foi uma reação tão ampla que foi visível mesmo à altura da órbita de Ignas.


<Fei>


Naquele momento, a terra sacudiu e tremeu. E, do local onde a Merkava caiu, um objeto gigante apareceu.
Era a forma final de Deus.

A Merkava era meramente seu veículo.
Deus evoluiu, através do uso das nanomáquinas de Krelian, em uma arma de escala planetária, e começou a terraformar.
Estava tentando converter este planeta inteiro numa arma...

Nos retiramos para a base nas planícies nevadas para formar uma nova estratégia...

Decidimos voltar para o interior de Deus. O tempo estava se esgotando para nós.

  

NÓS PODEMOS CORRER ATÉ O FIM DO MUNDO.

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